quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

;P

Acho que estou sonhando. De repente todas as coisas se juntaram, e a vida vira uma verdadeira loucura. Quero voltar a ser ingênua às vezes, queria poder prever as coisas às vezes. Que mundo louco é esse? Acho que estou pirando.Os medos mudaram, tudo passou. Foi como se toda aquela cegueira de uma criança fosse tirada aos poucos, e, sem mais nem menos, a vida estava aberta na minha frente, a realidade do mundo, coisas totalmente loucas. Há uns anos atrás eu jamais imaginaria coisas parecidas! Como eu era ingênua. Ingênua. Quanto mais eu lembro, quanto mais as coisas acontecem, mais eu penso: "Porra, como eu era ingênua."

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Não sei me Definir ....

Mas eu tento. Tento achar definições pra mim mas sempre surge algo que contradiz. Sou fria, muitas vezes. Ás vezes ajo tão friamente e só depois percebo o quanto fui. Sou perfeccionista, mas, ao mesmo tempo, desorganizada. Desorganizada não, preguiçosa. Não gosto de ver coisas desorganizadas, não gosto de me sentir desarrumada, mas a maioria das vezes a preguiça me domina. Penso muito antes de agir e falar, sério. Mas quando estou ansiosa ou nervosa, ajo por impulso, e friamente, totalmente friamente. Eu gosto de rir, de fazer os outros felizes e de ver que os outros gostam de mim. Gosto de consolar os outros, mas eu não sou nada boa pra isso, não que eu não seja boa com palavras, mas é que sou boa pra falar comigo mesma, pra escrever, mas pra falar para os outros, ali, no momento mesmo, não sou boa. Eu pego fácil o jeito das pessoas, e eu entendo fácil também. Ainda não sei dizer quando sou tímida e quando não sou, às vezes sou, e às vezes não sou, e pronto. Sou sempre positiva, é automático, em qualquer situação é como se o lado bom prevalecesse em minha mente bem mais que o lado ruim. Odeio gente negativa. Me apego fácil há algumas pessoas, outras eu odeio facilmente também. Tenho dificuldade pra mostrar o que sinto, e são poucas as pessoas as quais eu consigo falar de tudo o que sinto e faço. Admiro maturidade, mas maturidade demais, é chato. Tudo que é demais é chato. Tudo que é óbvio também é chato. Admiro também auto-estima, eu tenho auto-estima, mas tem dias que a minha estima está tão baixa que eu não quero nem sair de casa. Sinto saudade das pessoas e não gosto da sensação de pessoas que já foram tão importantes pra mim estarem se afastando. Às vezes me importo mais comigo do que com os outros, e isso não é legal. Sou esquecida e desligada pra muitas coisas, mas lembro de algumas coisas que ninguém lembra. Sou insistente em coisas que mesmo sabendo que não vão acontecer, continuo insistindo, até porque sou positiva. Gosto de ser notada, de parecer simpática, mas eu sou muito mais na minha, até por timidez. Gosto de tirar foto, de ouvir música, de sair com os amigos, de ir em festas, de conhecer gente nova, de fazer coisas que eu nunca imaginava ter feito, de fazer coisas que ninguém faz, de dançar, de rir, de coisas imprevisíveis. Não gosto de esportes, com exceção de dança, de pessoas que querem aparecer, de caras exageradamente safados, de rotina. Não gosto de ser certa demais, ou errada demais. Me emociono fácil com músicas, filmes, palavras e ações. Detalhes me chamam atenção, simplicidade também. Gosto de elogios, mas às vezes eu fico sem graça. Não falo que amo sem amar, tento ser sincera. Tenho cabeça aberta e gosto de pessoas diferentes, gosto de tudo que é diferente, mas também não gosto de parecer uma estranha de tão diferente. Procuro sempre qualidades antes de defeitos, é automático, e tenho mania de ficar defendendo o fato da pessoa ter algum defeito. Tenho mania de corrigir, é automático também. Tem dias em que estou falando demais, e tem dias que sou muito calada. E vou parar por aqui, porque acho difícil alguém ter paciência de ler algo desse tamanho, ainda mais só sobre mim rs, mas isso não é nem metade de mim.
Pxiiiiiiiiiiiii

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Vida

Você cresce, você vê o mundo de outro jeito. Nem todas as pessoas são tão boas quanto parecem e nem tão más. Até que uma hora você se convence que a vida na verdade é bem fácil, nós é que fazemos questão de complicá-la. Você se dá conta do que é bom e do que é ruim pra você, e das pessoas que realmente merecem algum esforço seu. Percebe os seus erros, começa a ver quais são seus defeitos. Vê que tem mais é que aceitá-los e tentar amenizá-los, mas que também tem qualidades. Você aprende e a se virar sozinho, a resolver seus próprios problemas e a pensar por si próprio. E quanto mais o tempo passa, mais as pessoas acham que podem pisar em cima de você, mais a vida da voltas e te pega de surpresa. Você descobre o que você gosta e o que não gosta, tenta se livrar de uns vícios. Você vê que mentir na verdade, é tão normal quanto dormir, que todo mundo mente, e que sempre há uma razão. Você vê que pode controlar suas ações, mas suas emoções, não. Você vê realmente o que é sentimento. Tenta crescer. Você tem que crescer, pelo contrário só vão pisar mais e mais em você. Você descobre milhares de coisas, e só quer descobrir mais. Você cresce, você vive. E no final, a única coisa que importa mesmo, é ser feliz.

:S

Minha mente bagunçada, minha cara desarrumada. Nada está do jeito que era pra estar, nada mais faz sentido. As pessoas me imaginam sempre sorrindo. Eu não sou a "toda alegre" o tempo todo. A "toda amável, toda companheira, toda...". Eu tenho pensamentos estranhos. Eu viajo muito. Tenho filosofias estranhas, escrevo e apago, escrevo e apago... Escrever é a única coisa que me ajuda a entender melhor. Estou com tantas neuras, e não consigo ajustá-las. Não peçam para explicar porque eu não consigo explicar nem para mim mesma. Mas deixa pra lá, eu e minha confusão, minha loucura, minha estranheza, minhas ações sem sentido. Ações sem sentido, uma delas é tentar explicar o sentido de coisas que nem sentido têm, e eu faço isso o tempo todo. Talvez eu só precise de alguém que mostre que de baixo de tudo isso, tem alguém especial, tem um lado bom. E depois de tudo isso, eu volto a ser a "toda alegre", mas não o tempo todo.

????

Essa minha mania de querer ser forte. Na verdade, eu sou sim, sempre superei tudo sem ninguém me segurando, sem nada pra me ajudar a ser mais... forte! Sempre fui forte por mim mesma, e fui aprendendo a superar coisas cada vez piores praticamente sozinha. Meu próprio choro aliviava minha dor, e quase sempre ninguém ficava nem sequer sabendo o que estava acontecendo comigo, porque eu guardo a minha dor. Eu pareço ser alguém que não sofre com nada, porque o meu exterior quase nunca mostra meu interior, e quando mostra, é muito pouco. Mas eu quero saber, e agora Carla? Cadê a mulher que sempre foi forte?