segunda-feira, 23 de abril de 2012

Ah vida e seus joguinhos!!

Sabe... não dá. Não consigo! Não sei fazer joguinhos mais. Eu soube um dia. Não por maldade, ou de propósito, mas sei lá porque não tinha outro jeito, simplesmente acontecia. E agora não consigo mais. Agora eu só sei que gosto de sinceridade, gosto de saber exatamente o que está acontecendo e em que terreno estou pisando. Mas as coisas não andam bem assim. Na verdade andam bem apagadas, distantes, quase inexistentes já. E mesmo assim eu não desencano por completo, não consigo simplesmente fingir que está tudo bem, não consigo parar de pensar e isso dá uma angústia. Queria ter mais coragem p/ certas coisas, mas do jeito que tudo está, com outras coisas em jogo, fica difícil tomar qualquer decisão. Enquanto isso fico esperando, coisa que odeio ter que fazer, p/ que o tempo me mostre que caminho deverei seguir. Ai como essa vida cansa !  hehehhehehe...

Só Saudades :P

Bateu saudade. Não sei de quê, não sei de quem, só sei que deu muitas saudades. Saudades dessas que a gente desconhece. De tudo de bom que já aconteceu um dia na vida.
Uma saudade já bem conhecida, vinda de longe, de vidas passadas, de sonhos perdidos, de um mundo que não existe mais. Coisas que passam, mas deixam a saudade sempre perto, sempre nítida... Sempre a sensação que falta alguma coisa. A sensação de que o que passou foi melhor do que tudo o que está acontecendo no momento. E daqui um tempo, o que está acontecendo vai doer saudades do mesmo jeito das que doem hoje do que já passou. Pensamentinho confuso, sentimento meio inútil essa tristezinha dolorida do que já foi, ou do que ainda vai acontecer. Estranho sentir saudade do que não existe. Estranha essa vida cheia de coisas...

domingo, 8 de abril de 2012

Passado :P

Às vezes me pego relembrando o passado. Ao ouvir uma música, ou sentir um cheiro. Tem vezes que é lendo algo, vem alguma lembrança de algo vivido há tanto tempo, que até parece que aconteceu em outra vida que não essa :(. Às vezes até penso se fui eu mesma quem viveu tudo aquilo, e não outra pessoa que já está morta e enterrada e agora sou só uma guardadora de suas memórias. E aí a gente percebe o quanto mudou.Nesses momentos vem uma saudade incrível de coisas tão pequenas. Coisas simples, que na época pareciam tão comuns mais ao mesmo tempo intensas, mas que hoje que não existem mais, daí bate aquela saudade, simplesmente de tudo. E aí me dou conta da velha frase que só damos valor a algo quando perdemos. E tento, em vão, olhar para as coisas simples de hoje dando o seu devido valor. Mas é difícil. É muito difícil simplesmente viver o presente. As lembranças estão sempre por perto. Sempre aparecendo de repente e dando aqueles apertinhos no peito, ou fazendo surgir um sorriso inevitável.